http://www.youtube.com/watch?v=PB4OjPN4tjA
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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Vine, Horton, Thiessen e — principalmente — a Bíblia explicam por que o Homem Jesus não é igual (e sim semelhante) ao primeiro Adão e a nós

Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens.
Filipenses 2.5-7, ARA

Teólogos há que — por sua conta e risco — têm ignorado ou minimizado a evidente diferença entre igualdade e semelhança na passagem acima. Mas ela assevera claramente duas coisas: (1) Jesus é igual a Deus Pai (isto é, 100% Deus); (2) ao se encarnar, o Senhor não teve por usurpação o ser igual a Deus Pai e tornou-se semelhante aos homens.

Como veremos neste artigo, no que concerne à personalidade ímpar do Deus-Homem não podemos ignorar ou minimizar o fato de que Ele é igual a Deus Pai (isto é, 100% Deus) e semelhante aos homens (Hb 2.17,18, Rm 8.3; Fp 2.6-11). E isso torna o clichê “Jesus é 100% homem” passível de averiguação à luz da Bíblia.

Ao definir o termo “igualdade” (gr. isos), W.E. Vine assevera que Jesus é igual a Deus Pai, isto é, 100% Deus — essa verdade é inquestionável e incontestável. Segundo ele, o termo denota: “o mesmo em tamanho, número, qualidade, etc.”. E explica: “[o termo isos] é traduzido por ‘igual’ em Jo 5.18; Fp 2.6, onde a palavra está no plural neutro, literalmente, ‘igualdades’” (VINE, W. E., Dicionário Vine, CPAD, p.699-700). Fica claro pela definição de Vine, que Jesus não é semelhante ao Pai, mas igual a Ele, haja vista o termo contido em Filipenses 2.6 denotar “o mesmo em tamanho, número e qualidade”.

Vine também define o termo “semelhança”, distinguindo-o de “igualdade” e demonstrando que o Senhor Jesus, o Deus-Homem, não é igual aos homens (isto é, não é 100% homem), e sim semelhante a eles. Semelhança é, prioritariamente, o mesmo que similitude, analogia, afinidade, parecença. E igualdade denota, primacialmente, identidade.

Citando Gifford, que, por sua vez, evoca Meyer, Vine assevera:

“A expressão ‘semelhança de homens’ (ARA) por si só não implica, muito menos exclui ou diminui, a realidade da natureza que Cristo assumiu. Isto [...] está declarado nas palavras ‘forma de servo’. ‘Paulo simplesmente diz semelhante aos homens, porque, de fato, Cristo, embora sem dúvida Homem perfeito (Rm 5.15; 1 Co 15.21; 1 Tm 2.5), foi, por causa da natureza divina presente nEle, não apenas e meramente homem, [...] mas o Filho encarnado de Deus’.”
VINE, W.E., Dicionário Vine, CPAD, p.982

Considerando as precisas definições feitas por Vine, afirmar que Jesus é 100% homem, no sentido de que Ele é idêntico a Adão antes da Queda ou a nós, não reflete boa exegese. Há teólogos que minimizam essa tese e até riem de quem a defende. Entretanto, como existe diferença significativa entre “semelhança” (gr. homoiõma) e “igualdade” (gr. isos), segue-se que Cristo é, sem dúvidas, Homem único, incomparável, monogenes (Jo 1.14).

Ao discorrer sobre essa perfeita e incomparável Humanidade do Senhor Jesus, David R. Nichols, um dos autores da Teologia Sistemática editada por Stanley M. Horton, afirma:

“Ele experimentou a existência linear e corpórea do homem que podia morrer, e morreu mesmo. Neste sentido, parecia viver a humanidade existencial. Ele era, ainda, impecável — e nunca houve outro ser humano assim — e foi ressuscitado pelo Pai à incorrupção. A humanidade essencial de Jesus parece ter estado presente nessas realidades. A revelação de Deus Filho na carne realmente pode ser um desafio capaz de esgotar todas as nossas tentativas de explicá-la. No entanto, para nós, é fundamental crermos que Jesus era completamente humano, semelhante a nós.”
HORTON, Stanley M., Teologia Sistemática, uma perspectiva pentecostal, CPAD, p.332

Segundo o parecer dos eruditos mencionados e — principalmente — de acordo com as Escrituras, podemos afirmar peremptoriamente que Jesus, como Deus, é igual a Deus Pai (isto é, 100% Deus), mas, como Homem, não é igual a nós nem idêntico a Adão antes da Queda.

É, pois, um equívoco, uma falácia, empregar o bordão teológico “Jesus é 100% homem” como uma verdade bíblica inquestionável. Como vimos, esse clichê pode induzir o estudioso da Bíblia à ideia errônea de que o Unigênito do Pai — o Deus encarnado —, o monogenes, pode ser equiparado, igualado, ao ser humano criado pelo Senhor.

Mas o renomado teólogo Henry Clarence Thiessen é ainda mais claro, ao abordar esse assunto:

“Em Rm. 8:3, Paulo diz que Deus enviou Seu próprio Filho ‘em semelhança de carne pecaminosa’. Sanday e Headlam comentam a respeito desta expressão: ‘A carne de Cristo é ‘como’ a nossa só porque é carne; ‘como’, porque não é pecaminosa’. Wm. Sanday, A.C. Headlam, Epistle to the Romans (Epístola aos Romanos) (New York: Chas. Scribner’s Sons, 1898). P.193. Moule diz:

O apóstolo Paulo toma muito cuidado para não dizer ‘em carne pecaminosa’; pois ‘não havia Nele pecado’ quanto a todo o Seu ser santo. Mas nem tampouco diz que em semelhança de carne, o que poderia parecer significar que a carne era irreal. O Filho Eterno assumiu ‘carne’ verdadeira (Jo. 1:14; Rm. 9:5; Cl. 1:22, etc.); e era ‘como’ a nossa ‘carne’ pecaminosa por estar sujeita a todas as necessidades e enfermidades que, embora não pecaminosa em si mesma, são para nós ocasiões para pecarmos. H.C.C. Moule, Romans, em Cambridge Bible for Schools and Colleges (Cambridge: University Press, 1896), pág.138 e seguintes. (…)

Assim, Ele [Jesus] ficou cansado (Jo. 4:6), com fome (Mt. 4:2; 21:18), com sede (Jo. 19:28); dormiu (Mt. 8:24; cf. Sl. 121:4); foi tentado (Hb. 2.18; 4.15; cf. Tiago 1:13); foi limitado em Seu conhecimento (Mc. 11:13; 13:32; 5:30-34; Jo. 11.34); dependente de Seu Pai para ter forças, pois orou (Mc. 1:35; Jo. 6.15; Hb. 5.7); e realizou milagres (Mt. 12:28); ensinou (Atos 1:2), e a Si mesmo ofereceu a Deus pelo Espírito Santo (Hb. 9:14; Atos 10:38). (...)

Ao mostrar essas fraquezas não pecaminosas da natureza humana de Cristo, precisamos, entretanto, nunca nos esquecermos que Ele também era, ao mesmo tempo, Deus verdadeiro. Ele não havia Se esvaziado de seus atributos divinos, mas apenas de exercê-los independentemente, conforme demonstrado anteriormente.”
THIESSEN, Henry Clarence, Palestras em Teologia Sistemática, Imprensa Batista Regular do Brasil, p.212-216.

Em Cristo, o Deus-Homem, indubitavelmente semelhante (e não igual) a Adão antes da Queda e a nós,

Ciro Sanches Zibordi

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

em busca do conhecimento espiritual

Em Busca do Crescimento Espiritual

Se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram;
eis que tudo se fez novo. (1 Coríntios 5.17)

O ponto de partida para o crescimento espiritual é a transformação de vida pelo poder do evangelho. Para isso, é preciso ter arrependimento, fé e conversão. Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham, assim, os tempos do refrigério pela presença do Senhor (Atos 3.19). Pela graça sois salvos, por meio da fé (Efésios 2.8).

A fé é a condição para que você possa chegar a Deus. Quando alguém entrega sua vida a Cristo por arrepender-se dos pecados e crer que Jesus é o Salvador, então se converte aos princípios do evangelho, gerando uma mudança radical, que a Bíblia chama de novo nascimento (João 3.4-6).

Como é que a gente sabe se alguém teve um encontro real com Cristo e foi transformado em nova criatura? Não é por causa do terno e da gravada nem da Bíblia debaixo do braço; é pela transformação: um novo pensar, um novo sentir e um novo agir. Se a pessoa não mudar a mentalidade, não pode ter seus sentimentos e suas atitudes mudados. Se houver um novo modo de pensar, haverá mudanças de sentimentos. O ódio, a mágoa e a vingança dão lugar ao amor, ao perdão e à bondade. Com a mudança do modo de pensar e de sentir, ocorre a mudança de atitude. Sem isso, não há transformação na vida, porque o evangelho modifica as crenças e os valores do ser humano — isto é o ponto de partida para um crescimento espiritual.

Para que você possa ter um crescimento real, sem anomalias, deve crescer proporcionalmente na graça e no conhecimento (2 Pedro 3.18), usando os meios disponíveis — a oração, a leitura da Palavra, a comunhão com o Corpo de Cristo, a evangelização, as experiências com Deus no dia a dia e a mordomia, o serviço cristão — para aproximar-se de Deus e ser transformado por Ele.

Em Colossenses 3.1-15, vemos algumas etapas do processo de crescimento espiritual. Já no versículo 1, Paulo diz: Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima. Para ressuscitar com Cristo, é necessário morrer para o pecado e para o mundo. Depois, é preciso buscar e pensar nas coisas que são de cima (v.1,2). É assim que é iniciado o processo, pelo que domina a mente. Então, vem as etapas seguintes: fazer morrer os desejos da carne (v. 5) e revestir-se de entranhas de misericórdia, benignidade, humanidade, mansidão, longanimidade (v. 13).
Deus, por intermédio de Seu Espírito, ajuda-nos, mas é a decisão de entregar-se a esse processo é nossa. O cristão precisa despir-se do velho homem e amar com amor genuíno, sacrificial. Ele tem de arrancar defeitos e plantar virtudes divinas no coração. Caso contrário, poderá atrapalhar seu crescimento espiritual. Se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis (Romanos 8.13).

Para que não sejamos meninos inconstantes, levados por todo vento de doutrina, Paulo mostrou a importância de alcançar um padrão elevado na vida espiritual, a unidade da fé, o conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, a medida da estatura completa de Cristo (Efésios 4.13). Este é o último estágio de crescimento do cristão; é alcançar imagem gloriosa de Cristo.

João lembrou: Agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos (1 João 3.2). Chegará o dia em que seremos espiritualmente semelhantes a Cristo e viveremos no céu, num lugar onde não haverá mais pecado, erro, dor, doença, morte, na presença de Deus. Então, veremos Jesus como Ele é.

Vale a pena buscar o crescimento espiritual e participar de todo este processo de amadurecimento cristão, mesmo que haja percalços e pressão do diabo. Seja firme, constante e abundante na obra do Senhor. Almeje ser a cada dia um crente melhor. Se cair, saiba que Deus irá levantá-lo, sustentá-lo e elevá-lo a patamares superiores.

Mas lembre-se de que Deus não nos dá algo porque acha que somos mais bonitos ou educados do que outros irmãos. Existem níveis, etapas, que eu e você temos de esforçar-nos para alcançá-los. Vamos, então, crescer para que o nome do Altíssimo seja louvado e engrandecido em nossa vida e por meio dela. É tempo de crescer! Receba esta palavra e que o Senhor o aben

homilética

HOMILÉTICA (Introdução)
HOMILÉTICA
Introdução ao estudo
Da Arte de preparer e pregar sermões

(Pastor Marcos Antonio da Silva)

.Matéria ministrada no Seminário Teológico Shema
da Assembly of God em Hyannis, MA - U.S.A.

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1. QUAL O SIGNIFICADO DA PALAVRA HOMILÉTICA ...

• (Todos alunos recitam – a definição da Apostila....)

• HOMILOS – multidão, assembléia do povo

• HOMILEU – que é o verbo conversar

• HOMILIA – pequeno discurso

• HOMILETIKE – ensino em tom familiar


2. Por que a pregação era desde o princípio da Igreja em tom familiar...HOMILETIKE...

• Resposta: Os cultos eram nas casas. Soma-se ao fato de muitas vezes – a Igreja se reunir as escondidas devido as grandes perseguições.

• Os moldes de ensino e pregação daqueles dias eram muito diferentes de hoje.

• Quando a Igreja começou a proclamar a Palavra de Deus publicamente – sentiu-se a necessidade por parte dos líderes da Igreja – de se desenvolver o que chamamos de HOMILÉTICA SACRA.


3. QUAIS OS TRES ELEMENTOS QUE FORMAM A HOMILÉTICA SACRA...


• 1ª.) ORATÓRIA
• 2ª.) ELOQUENCIA
• 3ª.) RETÓRICA

1ª.) ORATÓRIA - que é a arte de falar em público
-Existem 5 formas conhecidas:
- A Oratória Academica – nos círculos academicos e universitários
- A Oratória Forense – nas corte e tribunais
- A Oratória Política – nos discursos que tratam assuntos do Estado e do Povo
- A Oratória Popular (desprovida de método que acontece nas ruas, festejos, e nos protestos sociais
- A Oratória Religiosa ou Sagrada – Que busca divulgar a Religião e a Fé através da pregação.

John Broadus: “ A PREGAÇÃO É A CARACTERÍSTICA DO CRISTIANISMO”


2ª.) ELOQUENCIA

- É a capacidade adquirida ou aptidão natural do homem para persuadir, aperfeiçoada ou não pela arte.

- O pregador não deve confundir eloquencia com emoção. Ele deve saber controlar suas emoções, sem porém neutralizá-las.

- Na pregação – a Eloquencia é de grande valor. A Eloquencia não se manifesta apenas pelas palavras, mas também pelo olhar, gestos, postura do pregador

- Eloquencia está interligado com o propósito de persuadir

- Eloquencia é uma palavra derivada do Latim: ELOQUENTIA – que signigica ELEGANCIA NO FALAR.
Obs: - Sobre isto – Convém que se diga que ser um pregador eloquente – não significa:

.Ser um pregador mal educado

.Ser um pregador desreipeitoso

-Ser um pregador gritador

3ª.) RETÓRICA

- Conjunto de Regras relativas a eloquencia; a arte de falar bem.

- A Retórica é conjunto de regras que aprimora a Eloquencia e dá a pregação uma forma primorosa.

- Definição do pastor Elienai Cabral: “ Retórica é o estudo teórico e prático das regras que desenvolvem e aperfeiçoam o talento natural da palavra.

- É possivel um pregador ter boa retórica – e não ter Eloquencia


Observação Importante: QUATRO ELEMENTOS QUE DEVEM SER CLARAMENTE ENTENDIDOS PELOS PREGADORES:

1º.) O TALENTO, A VOCAÇÃO.........................que vem de Deus

2º.) O CONHECIMENTO ADQUIRIDO.......pelo estudo, pesquisa

3º.) A HABILIDADE.......que é a soma do Talento, Dom com o Conhecimento adquirido

4º.) A UNÇÃO DO ESPÍRITO



• ELOCUÇÃO -
1. Boa e elegante enunciação de pensamentos pela palavra.
2. Maneira de se exprimir


• DOIS FATORES QUE DETERMINAM UMA BOA PREGAÇÃO, OU DISCURSO: A VOZ DO ORADOR E SEU VOCABULÁRIO

1º.) PROBLEMAS DA VOZ

A) GAGUEZ ou GAGUEIRA – que se define pela dificuldade de articular as palavras

B) TARTAREIO – que se define em pronunciar as palavras de forma incompleta: tartamudear.

- Imagine um pregador que não pronuncia completamente as palavras (A compreensão fica difícil)

B) BALBUCIENCIA –
- Ela se caracteriza pela morosidade, lentidão em transmitir a mensagem.
Então, o pregador ou orador fica balbuciando. Ele começa a engolir saliva, pigarrear e exprimir-se de forma confusa.

2º.) TIPOS DE PREGADORES COM RELAÇÃO A PROBLEMAS NA VOZ:

A) O PREGADOR RESMUNGADOR
- É aquele cuja voz parece estar enjaulada, porque fala com os lábios fechados ou com os dentes cerrados, dificultando o entendimento das palavras.

B) O PREGADOR GRITADOR
- É o oposto do resmungador. Prega pela garganta. Este tipo de pregador está fadado a perder logo a voz

C) O PREGADOR CANTAROLADOR
- É aquele pregador que a voz é como uma música desafinada.

D) O PREGADOR MONÓTONO
- mono: um - tono: tom
- É o pregador cuja voz só tem uma tonalidade, que normalmente provoca sonolencia no auditório.

E) O PREGADOR DE VOZ DUPLA OU TRIPLA
- Ele no decorrer do discurso vai mudando a tonalidade da voz. Começa no grave...vai pro agudo...

F) O PREGADOR ROUCO
– Um irmão certa vez ao ouvir um pregador desse tipo, disse: Vamos arrumar um Xarope pra este homem!”

G) O PREGADOR PIGARREADOR
- Este tipo de pregador, toda veZ que vai falar precisa, limpar a garganta. Pode ser um tique nervoso...

H) O PREGADOR FANHOSO
- Dá a impressão que ele está se expressando pelas narinas
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COMPARTILHO AGORA A TÍTULO DE ILUSTRAÇÃO
ALGUMAS MODALIDADE DE PREGADORES AO GOSTO DO PÚBLICO GOSPEL DE NOSSO TEMPO – (da preciosa pena do caro
Pastor Ciro Sanches Zibordi)



• Pregador humorista.
Diverte muito o seu público-alvo. Tem habilidade para contar fatos anedóticos (ou piadas mesmo) e fazer imitações. Ele é como o famoso humorista do gênero stand-up comedy Chris Rock (que aparece na imagem acima). De vez em quando cita versículos. Mas os seus admiradores não estão interessados em ouvir citações bíblicas. Isso, para eles, é secundário.

• Pregador “de vigília”.
Também é conhecido como pregador do reteté. Aparenta ter muita espiritualidade, mas em geral não gosta da Bíblia, principalmente por causa de 1 Coríntios 14, especialmente os versículos 37 e 40: “Se alguém cuida ser espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor... faça-se tudo decentemente e com ordem”. Quando ele vê alguém manejando bem a Palavra da verdade (2 Tm 2.15), considera-o frio e sem unção. Ignora que o expoente que agrada a Deus precisa crescer na graça e no conhecimento (2 Pe 3.18; Jo 1.14; Mt 22.29). Seu público parece embriagado e é capaz de fazer tudo o que ele mandar.

• Pregador “de congresso”.
Entre aspas porque existe o pregador de congresso que faz jus ao título. Mas o pregador “de congresso” (note: entre aspas) anda de mãos dadas com o pregador “de vigília”, mas é mais famoso. Segundo os admiradores dessa modalidade, trata-se do pregador que tem presença de palco e muita “unção”. Também conhecido como pregador malabarista ou animador de auditórios, fica o tempo todo mandando o seu público repetir isso e aquilo, apertar a mão do irmão ao lado, beliscá-lo... Se for preciso, gira o paletó sobre a cabeça, joga-o no chão, esgoela-se, sopra o microfone, emite sons de metralhadora, faz gestos que lembram golpes de artes marciais... Exposição bíblica que é bom... quase nada!

• Pregador de congresso agressivo.
É aquele que tem as mesmas características do pregador acima, mas com uma “qualidade” a mais. Quando percebe que há no púlpito alguém que não repete os seus bordões, passa a atacá-lo indiretamente. Suas principais provocações são: “Tem obreiro com cara de delegado”, “Hoje a sua máscara vai cair, fariseu”, “Você tem cara amarrada, mas você é minoria”. Estas frases levam o seu fanático público ao delírio, e ele se satisfaz em humilhar as pessoas que não concordam com a sua postura espalhafatosa.

Pregador popstar.
Seu pregador-modelo é o show-man, e não o Senhor Jesus. É um tipo de pregador admirado por milhares de pessoas. Já superou o pregador de congresso. É um verdadeiro artista. Veste-se como um astro; sua roupa é reluzente. Ele, em si, chama mais a atenção que a sua pregação. É hábil em fazer o seu público a abrir a carteira. Seus admiradores, verdadeiros fãs, são capazes de dar a vida pelo seu pregador-ídolo. Eles não se importam com as heresias e modismos dele. Trata-se de um público que supervaloriza o carisma, em detrimento do caráter.


Pregador contador de histórias.
Conta histórias como ninguém, mas não respeita as narrativas bíblicas, acrescentando-lhes pormenores que comprometem a sã doutrina. Costuma contextualizar o texto sagrado ao extremo. Ouvi certa vez um famoso pregador dizendo: “Absalão, com os seus longos cabelos, montou na sua motoca e vruuum...” Seu público — diferentemente dos bereanos, que examinavam “cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim” (At 17.11) — recebe de bom grado histórias extrabíblicas e antibíblicas.

Pregador cantante.
Indeciso quanto à sua chamada. Costuma cantar dois ou três hinos (hinos?) antes da pregação e outro no meio dela. Ao final, canta mais um. Seu público gosta dessa “versatilidade” e comemora: “Esse irmão é uma bênção! Prega e canta”. Na verdade, ele não faz nenhuma das duas coisas bem.

Pregador massagista.
É hábil em dizer palavras que massageiam os egos e agradam os ouvidos (2 Tm 4.1-5). Procura agradar a todos porque a sua principal motivação é o dinheiro. Ele não tem outra mensagem, a não ser “vitória”, principalmente a financeira. Talvez seja o tipo de pregador com maior público, ao lado dos pregadores humorista, popstar.

Pregador sem graça.
É aquele que não tem a graça de Deus (At 4.33). Sua pregação tem bastante conteúdo, mas é como uma espada: comprida e chata (maçante, enfadonha). Mas até esse tipo de pregador tem o seu público, formado pelos irmãos que gostam de dormir ou conversar durante a pregação.

Pregador chamado por Deus (1 Tm 2.7).
Prega a Palavra de Deus com verdade. Estuda a Bíblia diariamente. Ora. Jejua. É verdadeiramente espiritual. Tem compromisso com o Deus da Palavra e com a Palavra de Deus. Seu paradigma é o Senhor Jesus Cristo, o maior pregador que já andou na terra. Ele não prega para agradar ou agredir pessoas, e sim para cumprir o seu chamado. Seu público — que não é a maioria, posto que são poucos os fiéis (Sl 12.1; 101.6) — sabe que ele é um profeta de Deus. Esse tipo de pregador está em falta em nossos dias, mas não chama muito a atenção das agências de pregadores. A bem da verdade, estas também sabem que nunca poderão contar com ele...

Qual é a sua modalidade preferida, prezado leitor? Você pertence a qual público? E você, pregador, qual dos perfis apresentados mais lhe agrada?

o banquete da palavra

Jo 21:9-13

• A experiencia vivida por Pedro, Tomé, Natanael, Tiago e João e mais dois discípulos na praia do Mar da Galiléia, revela-nos que:

Primeiro: Quando os nossos recursos se esgotam – cria-se o momento para Deus agir com poder e milagres...(pesca milagrosa, rede cheia)

Segundo: Que a manhã da benção coloca um ponto final na noite da dor, de lágrimas e sofrimento – Jo 21:3,4...............Sl 30:5

Terceiro: Que o Senhor preparou um Banquete para os seus filhos.

Chamo a sua preciosa atenção para algumas preciosas lições sobre o Banquete que Jesus serviu para os seus naquele memorável dia – que nos leva ao seguinte tema:
O BANQUETE DA PALAVRA.
Vamos a primeira lição:

1. O BANQUETE DA PALAVRA FOI PREPARADO PELO SENHOR

• Davi fala de sua alegria em participar do Banquete preparado pelo Senhor – “Preparas uma mesa mesa perante mim...” (Sl 23:5)
• Cantares 2:4, nos diz que é Ele que nos leva a sala do Banquete
• O convite não é feito por qualquer um – Mas, feito por Jesus Cristo. Aqui está a grande diferença. O convite é precioso e nobre – Vem dos lábios santos de Nosso Amado Salvador Jesus. Que lindo saber:
Que Cristo já nos preparou um manjar que nos comprou, e agora nos convida a cear. Com celestial maná, que de graça Deus te dá, vem faminto tua alma saciar. Vem cear o Mestre chama vem cear – mesmo hoje tu te podes saciar. Poucos pães multiplicou, água em vinho transformou, vem faminto a Jesus, Vem cear.


2. O BANQUETE JÁ ESTÁ PRONTO

• Quando Pedro e os demais que estavam com ele chegaram junto de Jesus na praia, tudo já estava pronto...Nada por fazer...O Senhor já tinha preparado tudo...A ceia estava pronta...Comida quentinha, prato delicioso...
• Na famosa parábola das Bodas, quando o convite foi enviado, o mesmo dizia: “Dizei aos convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado, os meus bois e cevados já mortos, e tudo já pronto, vinde as bodas.” (Mt 22:4)
• Tudo o que precisamos para nossa edificação espiritual, instrução, consolo, conforto, inspiração, etc... Nós encontramos no Banquete da Palavra. Nada falta, o manjar é completo (2 Tm 3:16) (Jr 15:16)
• Crentes e até pregadores que não se contentam somente com Bíblia, correm sempre atrás da última novidade de modismo teológico. Lamentavelmente a Palavra de Deus não lhes é suficiente, buscam falsos recursos que nada trazem de crescimento espiritual.
• Voltemos ao Banquete da Palavra, onde nossa alma é alimentada e onde somos plenamente satisfeitos – (Mt 4:4) (Sl 119:103)

3. O BANQUETE DA PALAVRA POSSUI FOGO

• O texto bíblico em foco: João 21:9 – nos informa a respeito da presença do fogo no Banquete preparado por Jesus
• Pregadores, não esqueçam que o Banquete da Palavra tem fogo – (Jr 23:29) (Lc 24:32)
• Como pregadores não podemos dar ao povo tres tipos de comida:
a) comida seca – que não tem o óleo do Espírito
b) comida velha – que não tem o poder da renovação do Espírito
c) comida fria – que não tem o fogo do Espírito


4. O BANQUETE DA PALAVRA TEM PEIXE E PÃO

• Vez por outra sou indagado por irmãos a respeito de como saber quando um avivamento é verdadeiro em uma igreja. Principalmente respondo aos mais afoitos, quando estes me dizem: - Pastor, lá em tal lugar tem muito fogo...a gente pisa na brasa pra lá e pra cá...
• Sempre tenho respondido da seguinte maneira: - “Meu irmão, dá uma olhada, se sobre as “brasas” tem peixe e pão...
• Muita gente se engana redondamente a respeito – imaginam que avivamento só traz fogo e brasas.
• O verdadeiro Avivamento, é bíblico – que traz sempre sobre as brasas: peixe e pão – “Logo que saltaram em terra, viram ali brasas, e um peixe em cima, e pão.” (Jo 21:9)